Heloísa, mais uma criança que perdeu vida - (Helena Gofman)

 Heloísa, mais uma criança que perdeu vida


Caso Heloísa dos Santos Silva

Heloisa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada enquanto andava no carro da família em Seropédica, no Arco Metropolitano. Um agente da polícia rodoviária federal alegou ter seguido o carro por constatar que era roubado e logo disparou  atingindo a menina. Quando os tiros foram disparados, Heloísa estava no carro com os pais, a irmã, de 8 anos, e uma tia. O pai da menina ferida, que dirigia o carro, William Silva, disse que tinha passado pelos policiais sem ser mandado parar, mas percebeu que um carro da polícia o perseguia de perto. William saiu rápido do carro, tentando fazer com que vissem que havia uma família lá dentro e pedindo para não atirarem, mas logo Heloísa foi baleada.


O carro era mesmo roubado?

Segundo a polícia, o carro tem um registro de furto desde agosto de 2022. O motorista e pai da criança, William Silva, disse que comprou o veículo neste ano de um amigo e que não sabia que estava irregular.



A situação de violência, que atinge principalmente as pessoas mais vulneráveis e mais pobres no Rio de Janeiro, como Heloísa, acontece primeiro porque elas não têm uma condição econômica e financeira igual a das pessoas que podem viver em lugares mais seguros Segundo essas pessoas, elas são penalizadas por esse despreparo da polícia que vem combater o crime de uma forma equivocada, atirando sem uma investigação e sem usar outros métodos,  com isso atingindo  pessoas inocentes em diferentes situações, como foi o caso da Heloísa.

O Rio de Janeiro vive uma crise que  relacionamos à questão da desigualdade social, ou seja, o quanto essas populações vulneráveis sofrem pelos milicianos e pelo tráfico de drogas e, de outro lado, ainda há uma polícia que não é eficiente e bem preparada para enfrentar essas situações. Então, quem paga o preço de tudo isso é a população mais pobre, que  é vítima dessas violências.

 A maioria das crianças que foram baleadas e que foram mortas no estado do Rio de Janeiro são crianças de classe média/baixa que vivem em situações de mais risco Em 5 anos, quase dobrou a quantidade de crianças mortas no Rio de Janeiro, sendo 80% delas negras e 70% adolescentes entre 16 e 17 anos

O que aconteceu no caso de Heloísa foi uma questão totalmente proibida, porque os policiais não podem atirar em algum carro mesmo sabendo que dentro dele há um bandido Eles só  devem atirar se o criminoso assim fizer. Os policiais rodoviários que atiraram em heloísa alegam ter ouvido um barulho de tiro e por isso atiraram. A polícia rodoviária pediu desculpas e se explicou, porém desculpa não resolve, pois os oficiais de polícia precisam de um treinamento melhor, receber algum tipo punição por esses atos e serem ensinados que nada se resolve com a violência.



Helena Gofman

Eu não tenho hábito de ler frequentemente, muito menos escrever, porém, quando eu leio, eu gosto muito, pois os livros te levam para um outro mundo, e a sua mente cria a capacidade de imaginar os cenários e os personagens dos livros. Meus interesses de leitura são em livros de suspense(uma história de assassinato, casos detetives e policiais…) ou em livros de romance (textos mais narrativos). Eu não me interesso muito pela produção de textos. A maioria dos que produzo são para fins escolares, mas acho que isso é algo muito interessante e importante para a vida.


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